#8 - TCC
A edição de hoje é um tanto quanto diferente e especial. Gostei muito do resultado do TCC que eu planejei, pesquisei, escrevi e executei, e queria muito poder compartilhar ele com mais pessoas. Espero de coração que gostem!!! ♡
Título: Produção de Um Fanvideo a Partir das Imagens do Mangá Bloom Into You de Nio Nakatani
Faculdade: Unisenac - Centro Universitário Senac - RS
Curso: Curso Superior de Tecnologia Em Produção Multimídia
Ano: 2023
Trabalho final: vimeo.com/848101327
RESUMO
Os fanvideos vem da ideia de fã + vídeo e é exatamente o que o nome já diz: vídeos criados por fãs. Fãs de algum anime, mangá, cartoon, jogo, comic, série, filme, etc. utilizam de cenas e ilustrações retiradas dessas mídias que eles admiram para criar sua própria narrativa. O objetivo deste projeto é editar um fanvideo do tipo motion graphics utilizando imagens do mangá Bloom Into You de autoria de Nio Nakatani. Ele utilizará de elementos como movimentação de imagens estáticas junto de textos e formas geométricas animadas. As principais etapas para execução desse projeto são: selecionar a mídia e a música que vão ser utilizadas, selecionar e recortar as imagens para cada tela do vídeo, montar as telas e movimentar os objetos em cena utilizando de keyframes e aplicar overlays e efeitos especiais. Os programas que serão utilizados são Adobe After Effects e Adobe Photoshop. O resultado final do projeto será um fanvideo de 1min45s com imagens do mangá Bloom Into You e a música 80’s Make Out Session da artista Dacelynn.
INTRODUÇÃO
Videoclipes, também chamados de vídeos musicais, são curtas-metragem audiovisuais que juntam música com elementos visuais de imagens e que também podem ser acompanhadas de textos, ajudando, assim, a ilustrar a canção para fins promocionais ou artísticos. O vídeo musical surgiu originalmente na década de 1920, mas foi apenas nos anos 80 que eles começaram a ganhar maior destaque, devido à emissora americana MTV (originalmente Music Television) que baseou seu formato no meio (SOARES, 2004).
Nos dias de hoje é quase imprescindível que artistas lancem clipes de música para acompanhar a divulgação de suas canções. Grande parte disso vem de que esses videoclipes são uma grande oportunidade do artista para se comunicar com o seu público e também ajudam a criar a sua identidade visual.
Existe uma vasta variedade de estilos e técnicas que podem ser utilizados para a criação de um clipe de música, incluindo animação, live-action, abordagens documentais e não-narrativas, como por exemplo filme abstrato. A abordagem do que será feito pode variar entre mostrar imagens e cenas das letras da música como também uma interpretação mais temática. Também há a possibilidade de videoclipes sem conceito, no caso, sendo apenas uma versão filmada de uma apresentação ao vivo da canção.
Um estilo de clipe de música são os lyrics videos. Esses vídeos possuem a letra em sincronia com a canção e podem se utilizar de técnicas de tipografia como também elementos de motion graphics, design gráfico, animações, e serem acompanhados de imagens. O primeiro lyric video importante e considerado um marco foi o da música Sign 'O' the Times do famoso cantor americano Prince, em 1987 (KEAZOR; WUBBENA, 2010). Produções de grande orçamento são muitas vezes difíceis de se conseguir, principalmente para artistas iniciantes. Os lyrics videos se mostraram uma possibilidade de produzir videoclipes bons sem a necessidade de se gastar muito dinheiro, pois não é necessário filmar nenhuma imagem. Devido à demanda de soluções mais baratas, os lyrics videos começaram a se popularizar a partir de 2005 com o surgimento da plataforma YouTube (PÉREZ RUIZ-OLALLA, 2020).
Fandom é um termo em inglês que vem da junção das palavras fan e kingdom, significando “reino dos fãs”. São comunidades de pessoas apaixonadas por alguma forma de arte, por exemplo, filme, série, anime, livro, etc. Cada comunidade é um fandom diferente. Os fandoms surgiram há muitos anos. Um dos primeiros foi a partir de livros de Sherlock Holmes, por volta de 1890 (BROMBLEY, 2017). Outro marco importante foi a série de TV Star Trek (JINDRA, 1994), quando houve um boom de conteúdos criados pelos fãs. Atualmente, por causa da era digital, as diferentes formas de arte tornaram-se mais acessíveis e, através das redes sociais, o encontro de pessoas de um mesmo fandom ocorre com maior facilidade. A grande variedade e disponibilidade de softwares é outro fator que contribui para o crescimento exponencial de conteúdos criados por fãs (fancontent) como por exemplo fanvideos, fanfics e fanarts.
Os conteúdos criados por fãs, em sua grande maioria, são feitos por pessoas da comunidade LGBT+. Isso ocorre devido à falta de representatividade dessa comunidade em obras fictícias, o que leva essas pessoas a criarem conteúdos onde elas possam se enxergar (MALTA, 2021). BRENNAN (2019) comentou sobre a falsa representatividade dessa comunidade, onde muitas obras fictícias usam como chamariz personagens LGBT+ para atrair pessoas desse grupo a consumir um determinado conteúdo. Ao mesmo tempo, essas obras não se comprometem em deixar explícito que há personagens LGBT+ para não afastar pessoas que não são dessa comunidade e que podem ser preconceituosas com esse tema. Ou seja, são obras com falsa representatividade que tentam atrair todo tipo de público. Por volta de 2010, o termo queerbaiting começou a ser utilizado para denunciar essa falsidade.
Os fanvideos vem da ideia de fã + vídeo e é exatamente o que o nome já diz: vídeos criados por fãs. Fãs de algum anime, mangá, cartoon, jogo, comic, série, filme, etc. utilizam de cenas e ilustrações retiradas dessas mídias que eles admiram para criar sua própria narrativa. Os vídeos podem variar entre editar com toda a série/anime/filme/etc ou focar em alguns aspectos dela, fazendo o recorte que desejar. Ele pode focar apenas na história de um dos personagens, na relação de mais de um personagem (romântico/amizade/parental) ou em um grupo maior de personagens. Também é possível misturar e editar em um mesmo vídeo múltiplas séries/animes/filmes/etc diferentes.
Existem diversos estilos que as pessoas podem editar os seus fanvideos, mas todos caem dentro de três categorias: Raw, Fx e Raw com Fx. O Raw é um estilo de vídeo onde se usa as cenas originais cruas da mídia, focado mais na montagem e fluxo do que em efeitos especiais. O Fx são os fanvideos que utilizam de elementos de motion graphics. O Raw com Fx é híbrido e utiliza de alguns elementos do Fx, principalmente tipografia.
Uma das formas interessantes na montagem de um vídeo é uma boa fluidez na transição entre diferentes planos e o raccord é um método que permite isso. O raccord se caracteriza pela correta continuidade temporária ou espacial entre dois planos consecutivos (CARVALHO, 2016). É feito o corte de um plano ou de seus objetos em movimento em um momento específico e a montagem com o corte de outro também em movimento. Em um fanvideo, o raccord se torna essencial, pois as telas duram muito menos tempo que a duração de um plano de um filme. Assim é criada uma noção de continuidade, como se um fio fosse traçado por todo o vídeo, conectando uma tela na outra e tornando ela uma coisa só, algo fluido que não para. O raccord em fanvideos pode ser atingido por cortes bem feitos onde há movimento dentro da cena original em si, em caso de um fanvideo Raw, ou por movimentos colocados manualmente pelo editor com keyframes, como por exemplo zoom in/out ou pan left/right/up/down na tela inteira ou em determinado objetos em cena.
O efeito Kuleshov surgiu a partir de um experimento cinematográfico feito pelo soviético Lev Kulechov no início do século 20, que visava demonstrar o poder da montagem (AIC, 2020). Nesse experimento, o ator Ivan Mozjukhin foi filmado parado com expressão facial o mais neutra possível e essa imagem então foi montada separadamente com a imagem de um prato de sopa, uma menina em um caixão e uma mulher em um sofá. Cada uma dessas sequências foi apresentada para diferentes grupos de pessoas. As pessoas que assistiram à montagem com a imagem da sopa viram fome na expressão do ator, as que assistiram à do caixão viram tristeza e as que assistiram à da mulher no sofá viram libido. O resultado mostrou que era possível dar significado a uma tomada pela justaposição dela com outra.
Fanvideos são um ótimo exemplo da importância do efeito Kuleshov, pois eles se dão a partir da nova forma de organização da justaposição de imagens. Grande parte da edição de fanvideos é retirar imagens de um contexto e ressignificá-las montando de outra maneira.
OBJETIVO
Editar um fanvideo utilizando imagens do mangá Bloom Into You e elementos de motion graphics.
METODOLOGIA
Este fanvideo pode ser classificado como um tipo de motion graphics, pois utilizará de elementos como movimentação de imagens estáticas junto de textos e formas geométricas animadas. Uma vez que o fanvideo deste projeto tem esta característica, a metodologia a ser utilizada será baseada neste tipo de linguagem visual conforme descrito em detalhes em VELHO (2008).
Em seu texto, VELHO (2008) descreve o processo de motion graphics como algo híbrido, pois segue quase que as mesmas etapas e procedimentos do design gráfico porém também da animação como a elaboração de argumentos, roteiros, storyboards e animatics. Entretanto, esse mesmo autor também diz que este é um processo bastante flexível, pois os projetos podem variar muito.
Portanto, baseado na ideias de VELHO (2008), as várias etapas que serão executadas para criar o fanvideo deste projeto estão descritas a seguir:
1. Selecionar a mídia a ser utilizada como base para o fanvideo, que pode ser um filme, um anime, um mangá, um show, entre outras. Para a execução deste projeto serão selecionadas imagens do mangá Bloom Into You, escrito e desenhado pela autora japonesa Nio Nakatani e publicado em 2015 pela editora japonesa Dengeki Daioh e que está disponível na internet em VK (2022).
2. Escolher a música, a qual deve ser adequada ao tema do fanvideo. A música escolhida será 80’s Makeout Session, gravada em 2019 pela artista americana Dacelynn e que está disponível na internet no seu canal do Youtube (2023) (link). O tempo total dessa música é de 1 min 42 s.
3. Escutar a música e definir a partir dos beats e letra da música onde serão feitas as transições e então usar a ferramenta de marcador do programa Adobe After Effects para indicar na timeline onde essas transições serão feitas. Essas transições serão feitas onde há algum pico de música, o que pode ser visto na timeline do programa.
4. Planejar como será a disposição das imagens, textos e elementos gráficos da tela e como eles serão movimentados. Esse planejamento será feito baseando-se na regra dos terços. Essa é uma regra clássica, que orienta como posicionar os diferentes objetos em uma determinada cena de forma que seja visualmente agradável (SMITH, 1797 apud AMIRSHAHI et al., 2014) (Figura 1).
5. Selecionar as imagens que serão usadas e recortá-las. Para esta etapa será utilizado o programa Adobe Photoshop.
6. Inserir as imagens e texto na sua posição de origem, antes do início da movimentação dos elementos em tela, e escolher a fonte do texto. O texto será o da letra da música e as fontes que serão usadas nesse projeto serão Chunkfive, Babydoll, Nexa e Ostrich Sans que podem ser vistas abaixo:
7. Utilizar keyframes para movimentar os elementos na tela, movimentos como zoom in/out e pan left/right/up/down. Os keyframes, também chamados de quadros-chave, são os pontos da posição inicial e final do elemento a ser movimentado. Os elementos são inicialmente posicionados em determinada parte da tela com um keyframe e outro keyframe é criado no destino final do movimento. Os keyframes são colocados pelo editor e então o programa faz o cálculo e reproduz o caminho que esses elementos irão percorrer em tela. Após a movimentação ter sido feita, é possível determinar a velocidade com que cada elemento irá se movimentar, como por exemplo começar percorrendo o caminho rápido e depois desacelerar.
8. Aplicar overlays e efeitos especiais. Os overlays são camadas que ficam sobrepostas durante toda a duração do vídeo. Os efeitos são colocados em um Adjustment Layer que também fica sobreposto durante todo o vídeo. Os overlays aplicados serão de lens flare e granulado, sendo que este último remete aos filmes em VHS. Os efeitos utilizados serão: Fast Box Blur para suavizar e dar uma leve distorcida nos diferentes objetos em tela, como era comum nos filmes em VHS; Unsharp Mask e Sharpen para realçar os objetos; S_Vignette para criar uma vinheta; e o S_FilmDamage para criar partículas de sujeira, que remetem aos filmes gravados em câmera analógica.
9. Repetir os passos de 4 a 7 para editar todas telas.
Com exceção do recorte das imagens na etapa 5, as etapas de 3 a 8 serão executadas utilizando-se o programa Adobe After Effects.
DESENVOLVIMENTO PROJETUAL
1. O mangá Bloom Into You (Figura 2) foi escolhido para ser a mídia de base para este projeto devido a suas artes bonitas (Figura 3) e por ter uma quantidade razoável de capítulos para poder retirar imagens suficientes, mas também por não ser muito longo, o que demandaria um tempo maior para achar as imagens desejadas. A escolha de ser uma mangá é devido a todas suas imagens serem em preto e branco, remetendo a algo mais antigo. Este mangá conta a história de um romance entre duas garotas, sendo elas Yuu Koito e Touko Nanami. Yuu é uma garota introvertida e se sente deslocada das pessoas da sua idade por nunca ter se apaixonado por ninguém. Touko é a presidente do conselho estudantil e muito popular no colégio e quando conhece Yuu se apaixona à primeira vista e logo se declara para ela. As duas começam uma relação afetiva mais casual, com Touko pedindo para que Yuu jamais se apaixone por ela.
2. Uma vez que o tema escolhido para o video remeterá a algo nostálgico, a música escolhida foi 80’s Makeout Session, cujo efeito sonoro da gravação dá a sensação de que é uma música tocada em rádio de décadas atrás.
3. Quando se faz um lyric video é importante ter o cuidado para não cortar as palavras cantadas. No vídeo desse projeto, esse cuidado também será tomado. O uso de marcadores é muito importante, pois eles determinam onde as transições serão feitas. Eles serão colocados levando em consideração a letra, beats e melodia da música, onde uma tela possa compor um pedaço de uma frase que faça sentido sem cortar palavras pela metade. Os marcadores serão colocados onde há picos nas ondas da música, com intervalos de aproximadamente 1-2 s para haver sincronia constante (Figura 4).
4. O planejamento da posição de imagens, texto e elementos gráficos será baseado na regra dos terços (Figura 5). A disposição dos objetos (imagens, textos e elementos gráficos) inclui também a movimentação dos mesmos, que serão executadas através dos keyframes. A partir das marcações feitas na timeline, a música será escutada e partes dela serão selecionadas entre as marcações previamente escolhidas para determinar qual a duração de tempo de uma determinada tela. A partir disso, serão definidos como os objetos serão enquadrados na tela.
O contexto original das imagens não é importante para a escolha do uso delas para o vídeo, pois este fanvideo irá criar um novo contexto devido à nova justaposição de imagens, guiada pela letra da música. Como descrito no Efeito Kuleshov, a nova justaposição de imagens cria um novo contexto. Entretanto, as imagens como algo singular são importantes para ajudar na criação do novo contexto, como por exemplo a imagem da menina triste onde a letra da música diz depressin’ (significa depressivo, em inglês) (Figura 6).
5. A etapa de recorte de imagens será a parte mais demorada e trabalhosa da edição deste vídeo. Para executar o recorte das imagens escolhidas serão utilizadas as ferramentas Corte, Pincel, Varinha Mágica e Caneta do programa Adobe Photoshop. Corte e Caneta sempre serão usados. Só é possível utilizar o Pincel junto da Varinha Mágica quando o fundo tem pouquíssima complexidade. Na Figura 7, pode ser visualizado um exemplo do resultado de recorte de uma imagem.
6. Será colocado em prática o planejamento do item 4, onde foi pensada a disposição dos objetos em tela. As imagens prontas (escolhidas e recortadas no item 5) serão inseridas na tela junto do texto e às vezes de algum elemento gráfico. Nesta etapa também é decidida qual fonte ou combinação delas será utilizada.
7. A movimentação dos objetos (texto, imagens e elementos gráficos) em uma tela e da transição entre telas serão feitas com keyframes. Na maior parte do vídeo, por exemplo, os elementos começarão com zoom out na mesma tela até a transição para a tela seguinte, que, por sua vez, também iniciará com zoom out. A velocidade do zoom inicia de modo rápido, vai desacelerando e, próximo à transição, novamente acelera para conectar-se com o movimento da próxima da tela (Figura 8). Além do movimento da tela em si, cada objeto também terá seu próprio movimento, que também se movimenta inicialmente de forma rápida e vai desacelerando. Essa forma de movimentação gera uma fluidez e continuidade como prevê o raccord.
8. Os dois overlays e os diversos efeitos escolhidos serão sobrepostos durante todo o vídeo, portanto, esse processo será realizado uma única vez após a montagem da primeira tela (Figura 9). Como dito anteriormente, eles remetem a um visual antigo, nostálgico, como representado pela música utilizada e pelas cores do mangá (preto e branco).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse projeto surgiu da vontade de trazer o conhecimento sobre fanvideos para o meio acadêmico, pois foi algo que para mim iniciou como um hobby e que então despertou meu interesse na entrada para o meio profissional de edição de vídeo e audiovisual. Eu já possuía experiência na edição de fanvideos com estilo de motion graphics há alguns anos, mas esse foi um projeto onde pude aperfeiçoar técnicas já conhecidas e adquirir conhecimentos novos ao buscar ideias diferentes do que já havia praticado antes.
REFERÊNCIAS
AIC - ACADEMIA INTERNACIONAL DE CINEMA. Você sabe o que é o efeito Kuleshov? Entenda! 2020. Disponível em: https://www.aicinema.com.br/efeito-kuleshov. Acesso em: 23 jun. 2023.
BRENNAN, J. Introduction. A history of queerbaiting. In: BRENNAN, J. ed. Queerbaiting and fandom: teasing fans through homoerotic possibilities University of Iowa Press, 2019.
BROMBLEY, K. A case study of early British Sherlockian fandom. Transformative Works and Cultures 23, 2017.
CARVALHO, M. Do cinema aos filmes: a semiologia geral da realidade de Pier Paolo Pasolini. In: PENAFRIA, M.; BAGGIO, E.T.; GRAÇA, A.R.; ARAUJO, D.C. eds. Ver, ouvir e ler os cineastas. Teoria dos cineastas. Covilhã: Universidade da Beira Interior, 2016.
JINDRA, M. Star Trek fandom as a religious phenomenon. Sociology of Religion 55(1): 27-51, 1994.
KEAZOR, H.; WUBBENA, T. Introduction. In: KEAZOR, H.; WUBBENA, W. eds.Rewind, Play, Fast Forward. The past, present and future of the music video. Bielefeld: Verlag, 2010.
MALTA, J. Mais do que ampliar narrativas, fanfictions suprem a falta de visibilidade das questões LGBT. 2021. Disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/entretenimento/mais-do-que-ampliar-narrativas-fanfictions-suprem-a-falta-de-visibilidade-das-quest-es-lgbt-1.615343. Acesso em 30 jun. 2023.
PÉREZ RUIZ-OLALLA, A. El lyric video como género propio: origen, evolución y características principales. Trabalho de conclusão de curso. Curso de Comunicação Audiovisual, Escuela Politecnica Superior de Gandia, Universidad Politecnica de Valencia. Gandia, 2020.
SMITH, J. T. Remarks on rural scenery; with twenty etchings of cottages, from nature; and some observations and precepts relative to the pictoresque. London: Nathaniel Smith, ancient Print seller, 1797 apud AMIRSHAHI, S. A et al. Evaluating the Rule of Thirds in Photographs and Paintings. Art & Perception 2: 163-182, 2014.
SOARES, T. Videoclipe: o elogio da desarmonia. Recife: Livro Rápido, 2004.
VELHO, J. Motion Graphics: linguagem e tecnologia – Anotações para uma metodologia de análise. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Design da ESDI - Escola Superior de Desenho Industrial da UERJ – Universidade Estadual do Rio de Janeiro, 2008.
VK. Disponível em: https://vk.com/wall552785224_56. Acesso em: 29 ago. 2022.
Ficaria muito feliz se vocês viessem falar comigo mais sobre, seja deixando comentários aqui ou me mandando dm no insta (luhgavillon)! Feedbacks sobre o que acharam da newsletter também são muito bem-vindos!
Se quiserem me seguir lá também, eu tenho um letterboxd onde posto resenhas com mais frequência e de filmes que nem sempre irei falar aqui (gavilu).
Deixem um like, compartilhem e não esqueçam de se inscrever pra receber notificações das próximas edições da newsletter!
Que trabalho incrível! Já sabia que tem muito talento na edição dos fanvideos, mas toda a pesquisa pra trazer o tema pro meio acadêmico é muito foda. Muitos pontos levantados no trabalho como a representatividade em fandons é muito interessante e nem isso tu deixou passar. Amei muito